26 dezembro 2011

Novos dias

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"Último dia do ano e a percepção de que é igual aos outros. Nenhuma fato extraordinário, nem mesmo um céu de cor diferente. É nesse novo ano que os novos desejos e promessas aparecem. Desejos de paz, promessas de mudar. É nesse novo ano que aparecem desejos de um ano melhor e maior, de alegrias e histórias para contar. É nesse novo ano que eu, em minhas inutilidades de todo fim de ano, desejo apenas um mundo novo, cheio de paz e nenhuma promessa, pois promessas levam a ilusões e nenhuma ilusão é construtiva. É nesse novo ano que virão novos amores, novos sabores, novos dias, dias de uma vida. Novas histórias, novos risos, novos sorrisos, novas primaveras e verões. Virão felicidades e decepções, tranquilidade e angústias, mas isso só depende de a vida ser devidamente vivida. Que esse não seja um ano de promessas, que ele não fique apenas no papel. Que esse ano novo seja repleto de novos dias e, principalmente, de novos invernos, pois ninguém vive apenas do calor do momento. E que esse seja um ano memorável, pois o mesmo que desejo a mim, desejo a você em dobro. E mesmo quando a  virada do ano passar, estarei pensando em você e desejando tudo outra vez, em todos os novos dias que virão."


Feliz 2012,
e que todos os seus desejos se realizem!

21 dezembro 2011

2012, 2013, 2014...

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"É dezembro chegando, árvores de natal enfeitando as vistas de um mundo mais feliz e as pessoas querendo mudar. Mudar é, constantemente, uma busca, um referencial, algo no que se fixar quando nada mais aparece, por hora. E quando chega o natal e o ano novo... e muitas pessoas "mudando". Mas ninguém precisa de listas (apenas) para o novo ano que chega, ou de resoluções (apenas) de fim de ano. Refletir sobre as escolhas em uma única noite não muda o fato de você não ter refletido quando deveria. Pensar no que deveria ter feito para ajudar uma pessoa não muda o fato de que você não o fez. Nada disso traz seus dias de volta. O tempo permite sempre segundas chances, mas nenhuma ajuda para mudar ajuda se dura apenas algumas horas ou dias. Mudar não é para uma madrugada ou para um novo número. Se é para mudar, que seja todos os dias, não importa a data, não importa a hora, só seja agora e por você."

14 dezembro 2011

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Hoje a gente não quer o amanhã. Amanhã a gente quer o ontem.

13 dezembro 2011

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Amor é uma palavra de muito uso, mas de pouco entendimento.

09 dezembro 2011

Voz do infinito

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 Silêncio é a voz da dor;
é a corrente nos braços do amor;
é a saudade que bate no peito;
é a alegria no beijo suspeito;

Silêncio é a alma do grito;
é o coração de castigo;
é o gosto pelo infinito;
é o meu lugar no abrigo.

Porto da saudade

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                 Tudo não passa de um porto. Um branco-e-preto e inútil porto, que só me traz lembranças, só me traz saudades. Os mesmos bancos, os mesmos rostos. Nem mesmo mudaram os problemas. Cada passo, rastejado, naquele local repleto de desavenças era uma história para mim e para qualquer um ali imaginar. Podia ver, perto do cais, as diversas brigas entre os casais antes de o rapaz partir, ou mesmo a dama, ou aquele banco de madeira relaxado, mas colocado no meio do caminho exato entre dois grandes amantes e um abraço. Quando foi que aquele pequeno local apertado se tornara tão intenso e cheio de angústias? Tão cheio de coincidências? Ah... O porto da saudade, tão clara e facilmente indentificável, do píer ao cais. O mesmo porto que levou uma vida e agora me dá lugar garantido num espaço vazio e silencioso, onde só posso esperar e esperar e esperar... O cansaço bate; quero a vida que o navio me levou embora, aquela que continua na foto em preto-e-branco, pendurada na parede do meu coração.

03 dezembro 2011

Princesa

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            Ao olhar para o céu, a noite fria já havia enfeitado as nuvens; a lua escureceu a vista de contos de fada com que o mundo amanheceu naquele dia e nada parecia conter a súbita coragem que nascera nas estrelas de brilhar como se não houvesse amanhã. Em dias passados, a lua já me parecera mais amiga; sua luz prata já me trouxera diversas alegrias e, principalmente, sorrisos. As noites agora pareciam obscuras e infinitas; sem cor, sem brilho e sem vida.

 
             Essas noites já enganaram mentes simples. Mentes que não viam mais que um pedaço de lençol enegrecido que tapava o nosso mundo vez por outra, proibindo o sol de ofuscar sua luz. Mentes que não entendem quanto tempo faz que a vida nasceu. Mentes que pensam. 
                 Essas noites perseguem gente sã. Gente que não suporta o escuro. Gente que não quer vê mais que o céu brilhando. Gente que desaparecia numa noite sem vento.
           Essas noites deveriam desaparecer. Sugar toda uma essência não faz parte da felicidade, não faz parte da vida. Mas as noites não correm esse risco. As princesas ainda necessitam de sua beleza.

01 dezembro 2011

Olhos de vidro

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O tempo não para quando a gente quer; também não perdoa nossos erros nem nossos traços, nossos abraços ou nossos desencontros; os minutos simplesmente não são contados a partir das horas. O tempo não nos leva aonde queremos; o tempo não deixa de existir por caprichos; o tempo não faz o que a gente quer. O tempo não escolhe o que traz, assim como não nos mostra as possibilidades. O tempo se faz medonho, impaciente... O tempo brinca, esconde e se esconde; o tempo faz ameaças ao coração e a alma fraca. O tempo não faz promessas; o tempo não exige de nós o mesmo que exigimos dele. É caótico, poderoso, imutável. Às vezes, o tempo sufoca. O tempo não tem paciência para esperar a boa vontade de um sentimento. O tempo faz redemoinhos em nossa vida, traz o sofrimento, a dor, a destruição, mas também traz a cura. A cura... ainda que demore, chega; ela renova, renova-nos, renova-se. Nunca foi visto, porém, o trem que levou embora o tempo. Também não foi visto o trem que levou embora o sofrimento, a dor, a destruição. Para qual lado ir quando as estradas se desfazem ao longo das nossas escolhas, diante dos nossos olhos? Escolher é o caos dos mortais. O tempo não vê a vida; o tempo só passa.

29 novembro 2011

Alma alada

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Quando a gente para para observar, percebe que o mundo não é lá essas coisas. Quando a gente esquece, o mundo desaparece. Quando apenas ao ventar, o mais belo e mudo vento, o sol levanta de cabeça erguida... Bem-vindo sol; bem-vindo dia! Bem-vinda seja mais uma vida... A liberdade ecoa pelo céu e encontra seus pássaros de asas abertas e cabeça erguida. Quando o dia muda, tudo fica bem outra vez. Tudo altera, tudo escuta; é tudo uma lentidão de novas horas. Quando a gente para para observar de novo, está tudo bem; os passos estão em sintonia e a queda me fortifica. Para admirar a beleza deste mundo, só olhos que não creem no amanhã, mas quando a gente para para observar, vê que o mundo não é lá essas coisas...


"Mente aberta e sorriso perfeito;
A alma grandiosa e o abraço sincero;
de corpo inteiro e fogo bem aceso,
Cabe ao juízo decidir esse paraíso..."

26 novembro 2011

Pensamentos

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Apesar do tempo sem te ver,

as palavras não se encerram em meus lábios;

Brincam em minha boca;

te trazem de volta do passado


Apesar dos momentos de tensão,

os dias já não eram mais os mesmos;

As noites se faziam tristes,

os ventos se faziam calados


Apesar da vida de suspiros,

quem te vê passar assim por mim

vê mais que um paraíso;

vê meu próprio castigo.

11 novembro 2011

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Uma hora a gente acorda e vê que tudo não passou de um temporal.

25 outubro 2011

Eufemismo

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A morte nos conhece;
a morte conhece tudo.
A morte nada concede;
a morte desobedece.

Da morte, nada conheço
da morte que já conheci.
O que a morte me concedeu,
nenhuma dor esqueceu...

          Temo falar sobre o sofrimento, se já tal me acometeu e de mim fez-me seu refém. Vítima, permaneço no silêncio da dor, sem sentir nada além da impotência, nada além da angústia. Decorre do meu estado de infelicidade, agora completo, que não levo para muito longe aquele ser que por muito existiu em mim. Porque não dizer que a mesma se perdeu, a mesma deixou de existir... Quanto tempo faz que tudo mudou? Mas não me respondo mais nenhuma das minhas perguntas, nem mesmo as faço mais. Perguntas exigem respostas; quando sem, permanece apenas a angústia de nunca ser respondida. Acordada enquanto viva, não vivo. A vida passa como em ato reflexo: quando estimulada, reage rapidamente, quando não, é estática, não muda, não vive. Tão logo chega, tão logo vai embora.

14 outubro 2011

Para dizer alguém

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A distância, então, não me engana mais. Já me perdi no tempo, agora espero a luz que me leve de volta. Lá se vai a velha eu, apaixonada, desasjustada e ingênua. O novo alguém, esse ainda é cedo pra dizer quem.

Coisas do coração

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Não lembro de ter tido um dia vontade de lembrar daquelas coisas todas. Na verdade, nada me vem a cabeça, nada do que um dia fez pouco de mim, mas não deixei de lado as coisas que o coração me contou. Fui atrás dos versos mudos que escrevi na minha história. Em cada um deles, eu sofri, mas também posso dizer que sinceramente sorri. Sorri e amei.

Desejo proibido

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As flores murcharam no vaso, a água amarelou. Cada dia que passou, foram lágrimas que deixaram escapar a dor. Mas ainda sim ela permaneceu por muito tempo aqui. Saudade, talvez, ou apenas uma enorme quantidade de amor jogado fora. Por uma flor ou por um beijo, só quero um pedaço do teu amor. Um cheiro, um desejo; só uma única forma de aquietar o coração.

Absolvida

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Minhas falas se perderam pelo meio do caminho. Uma vergonha agora preenche meu vazio. Uma poesia ou uma cantoria não ouvida, uma risada abafada perdida. Mas foi no fundo dos teus olhos que eu encontrei. Não minhas falas, não minha música, não minha poesia. Os meus sentimentos; aqueles não ditos, aqueles não escutados, aqueles não declamados, aqueles não sentidos.

Raio de sol

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Vi pouco da vida, muita coisa ainda não vivi. Muito deixei pra trás, muito não fui atrás. Não quis ir por medo de me perder ou por medo apenas, mas nunca deixei de enfrentar. Se não fui eu que vi, tampouco sei quem foi. Mas não foi o pouco do que eu vi que me fez querer mais; não foi o pouco do que senti que me fez ir atrás de outros sentimentos. Em cada canto que estive, estive por completo, estive por opção e não fui atrás do que me quiseram. Não sei interpretar, fugir não é meu forte, mas busquei atuar e sentir o prazer de viver a vida e o agora. No meio dos outros, encontrei o em vão. Mas no pouco que eu vi, eu vi muito.

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E quem eu quero fica só no pensamento; no mais divino sopro do vento, no mais belo dos poemas, no mais suave e adocicado amor de veraneio.

11 outubro 2011

Sabor de uva

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Um pouco mais de água e amor
já que não posso ter pão e vinho;
Levarei comigo o calor do teu corpo,
o braço do teu abraço,
com sabor de uva e gosto de amor!...

09 outubro 2011

Qual a sua palavra?

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Não existe aquilo de definição. Nenhuma palavra é forte o suficiente para um ser humano; pelo menos, não apenas uma. Palavra por palavra, sou mais "nenhuma", que é muito mais que uma ambiguidade; diz exatamente o que diz, por que aí pode-se ser quem quiser, pode-se ser alguém, ou qualquer alguém, ou ainda um alguém especial. Palavra por palavra, escolho a "insuficiente", que diz o que tem que dizer, sem deixar de não dizer. Palavra por palavra, sou daquelas que escolhem o "não" para muitas coisas; não para mim mesma, não para a injustiça interior, não para infelicidade, não também para a falta de todas essas coisas, pois aí ninguém existiria. Palavra por palavra, gosto da "imaginação", substantivo simples, mas complexo, que mostra o que as coisas querem ser sem deixar de realmente serem. Palavra por palavra, a "verdade" seria inadequada, pois existem traços que nem a verdade conhece. Palavra por palavra, existe aquela tal "perfeição", que nem ela mesma conhece tal imperfeição; para mim, a palavra mais feia do dicionário. Palavra por palavra, tem aquelas das quais todos gostam: "bonito", "simples", "amigo", "amor" e tantas outras mais, mas que todos nem mesmo sabem conjugar (e julgar) o verbo "conhecer". Palavra por palavra, existem milhões no mundo. Dicionário foi feito para isso. Mas o ponto alto da vida não é definir-se. É traduzir-se e ser traduzido.

Velho e antigo

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Aquele frio na barriga, eu ainda sinto. Arrepios pela espinha, coração na mão, ao sentir o telefone chamar; o mesmo coração disparar ao ler o nome na tela, tão confuso e tão bom, eu ainda sinto. Ouvir a música que ele canta baixinho e desafinado no ouvido e lembrá-lo só por um instante bem vivo; sentir um perfume e perceber ser o dele, eu ainda sinto. Ao me abraçar em seu manto, senti-lo por sob o mesmo. O abraço forte e sem fim, o sorriso meio tortinho, mas o mais lindo, o mais imperfeito lindo; aquele que contagia e irradia alegria, que gira em torno da simplicidade. Simples é o seu toque. Simples também o pensamento em que ele retorna para mim. Mais que o frio na barriga, um leve torpor e um sorriso não-contido nasce em meus lábios... ao vê-lo. Só ao vê-lo. Eu ainda sinto... como no primeiro minuto que senti algo diferente e novo. Um novo bom, um novo que mudou muita coisa, e continua mudando, toda hora, todo dia. Um novo que eu amo ainda hoje como se fosse velho e antigo, mas que nunca caiu no desgosto e na poeira. E não cairá.

A gente percebe ser estranho o que faz um sentimento fora do comum.

14 setembro 2011

Guerra e agonia

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                   Vem de dentro para fora, vem do alto e do além, vem de onde não enxergo bem. E de vez em quando para me fazer esquecer a verdade, me fazer sentir tudo de novo. Coisas que não quero sentir, coisas que não deveria sentir. Mas não peço perdão pelo que foi feito nem pelo que foi dito. Agradeço por ter tido coragem de fazer e por ter tido alguém para ouvi-las. É um pouco tarde para dizer se senti ou se chorei. Não posso negar que meu coração doeu. Noites monótonas e vivas, tão vivas que me sobrecarregaram, pelos ventos que me trouxeram sonhos que queria esquecer. Se eu vivi ou se sonhei, não sei realmente o que aconteceu. O que passou, passou e passou tudo de uma vez, tudo muito rápido. Cada linha, cada distância; uma guerra, uma agonia.

Imenso mar

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Para que pareça prece, eu te peço perdão. Peço-te um beijo para cessar o meu amor, um abraço para cerrar minha amizade. Ao calor dos teus olhos, peço o frio; ao aconchego dos teus braços, o silêncio do poço em que afundar. A vida minha desprezei junto a tua e todos os sentimentos que guardava; meu coração mantém-se forte, mas não aguenta mais tanta dor. Retira de mim o seu amor; retira de mim você.

12 setembro 2011

Paz

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Ouço um chiado, chamando pelo meu nome. Um sentido diferente, uma entoação exaltada e emotiva. A voz que me chama não é assim. Som baixo, abafado, distante, rancoroso... Espero por aquele sorriso ou por aquele som risonho ao clamar pelo meu nome, um tom amoroso, especial, mas ele não aparece. Nunca, torna-se perdido pelo infinito céu sorridente. Mas será que nunca há de aparecer aquele que me faça sentir diferente, que me faça enlouquecer pelo simples chamar de meu nome? Ah, que Deus o traga antes que eu esqueça o que é felicidade, pois trago em meu nome a paz de que preciso para viver, a paz do meu amanhecer, a paz de meu amar e de meu sorriso de todos os dias. Eu só preciso de você.

17 agosto 2011

Bipolaridade

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            "Acordo com aquela sensação de dia estranho outra vez. O sol mal nasceu e o dia já escureceu. Aquela estranha sensação de que tudo está errado, tudo está mal organizado; nada está certo, nada vai dar certo. Não faço a mínima ideia de como viver minha vida hoje. Então, eu não sei o que fazer. Melhor dizendo, acho que sei. Não quero viver hoje. Só me pergunto porque insiste essa vida em me trazer o que eu não quero. Sempre existem os fatos isolados que retomam a forte ventania. Mas se o passado não volta, o que faz tão presente em minha vida agora?


            Enrolo-me ao pisar no asfalto quente da rua. Cambaleando, eu vou andando, entre passos e tropeços. Buracos que não existem, pedras demais nas ruas e um destino vazio e sem rumo. De que lado está a sanidade? No meio da rua ou junto com o juízo perdido? Um meio estranho de dizer que um dia eu escolhi viver, mais conhecido como ontem, quando o dia nasceu azul, ainda que isso tenha me custado tudo que a vida me deu ou tudo que eu posso culpar a mim mesma de ter perdido. Mas a minha intenção nunca foi ser feliz. Eu só quis entender o porque do céu mudar de cor tão logo amanheceu.
            Quando os fatos passaram a não ser mais conjugados ou explicados devidamente, foi quando me preocupei com a minha saúde. Falar quando devia ficar quieta, chorar quando devia sorrir, entristecer-me quando devia alegrar-me; isso é o que eu sinto no meio dos meus devaneios, sem nenhuma explicação ou palavra que possa ser dita em resposta. Não estou ligando para quem estou vendo, não ligo para quem devo prestar atenção. O mundo está, por um instante, girando ao meu redor e eu me perco nessa vastidão, sem saber exatamente o que olhar ou sentir. Em todas as direções, um completo emaranhado de estranhas possibilidades para viver e nenhuma é simples para mim. Eu digo que posso conseguir mudar qualquer sentimento, mas nunca foi tão fácil assim para ninguém esquecer uma sensação de agonia ou de comprometimento. Mas hoje, não tenho tempo para isso. Estou preocupada em como não viver minha vida. Ou vivê-la em alguns segundos, antes que tudo desapareça."

16 agosto 2011

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É leve como a brisa e mais forte que eu.

20 julho 2011

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"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando."
(Machado de Assis)

Brilho de uma lástima

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                   Eu não tinha esquecido. Nada tinha ido embora. Estava junto às cinzas do inverno que passei ao seu lado; todos os dias e todas as noites. Todos os sentimentos. Aquele nosso antigo sonho de sorrir sem pensar no amanhã, dias que a gente não sabia para onde iriam, dias que não existem mais; esse sonho foi embora junto as lágrimas que derramei sem vergonha de me arrepender. Todos aqueles carinhos, todos aqueles momentos... Aquilo corrói o meu coração. Saudade é muito pouco para o que sinto, porque sentir dói demais. Isso dói mais.

Saudade

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“Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.”
(Martha Medeiros)

Por todos os sorrisos

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                 "Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim, do companheirismo vivido.
                      Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe, nos e-mails trocados. Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
                     A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente. Quando o nosso grupo estiver incompleto, nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos, faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado e nos perderemos no tempo. Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades. Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos."
(Vinícius de Moraes)

Dia do Amigo, 20 de julho.
Feliz dia do amigo a todos os amigos do mundo, todos os dias.

19 julho 2011

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A vida não permite anseios ou ensaios. Então, seja.

18 julho 2011

Dê-me asas para voar

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              Por onde andou as décadas da minha existência? Aonde foram parar as histórias de uma vida inteira?
           A juventude em tardia, alheia a mim própria e sem poder retroceder no tempo. Descubro que não vivi esses anos todos. Os anos pararam nas fotos em preto-e-branco do álbum de fotografia antigo, jogado nas empoeiradas estantes da saudade. Nele havia inúmeros espaços em branco. Fotos não tiradas, momentos não vividos.
               A vida continuou, intacta; não aconteceu, nada mudou de forma alguma. Algumas coisas só ficaram nas lembranças que eu guardei ou nas que quis guardar. Algumas eu decidi simplesmente ignorar e deixar morrer, quando decidi esconder os sentimentos. Senti o pesar da dor, antes de cair sob os braços da tristeza e afundar. Minha cabeça teimava em tombar, o tempo parecia correr, acelerado, ilusório, perdido. Esse era um sentimento novo para mim, tanto quanto era insubstituível e, de certa forma, agonizante, só não sei dizer em quais proporções. Mas em cada parte desse ser monótono, eu vi a nítida impressão que a vida deixou: o passado não acontece se não estivermos presente.
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Sofrer não vale o preço de desistir.

14 julho 2011

Amar é...

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Muito já me perguntaram a respeito do amor, e, tanto quanto os outros, não sei responder. Talvez pelo fato de nunca ter amado ou talvez porque eu não tenha esse poder. O amor ultrapassa os limites de uma explicação plausível e racional, então quem sou eu para dizer? O amor é restrito para os amantes; nem mesmo os poetas o sabem recitar. "O que é amor? O que é amar?" Amar é um mistério sem solução. Um clichê bastante convincente e verdadeiro, mas como posso saber sobre um sentimento tão incerto sendo eu tão... humana?

Saber viver

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"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é saber viver."

(Charles Chaplin)

13 julho 2011

Promessas insignificantes

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Diga que estou em cada canto do teu olhar, em cada poço do teu pensamento, em cada estrela da noite a chegar. Diga que precisa de mim, que me quer ao teu lado, em qualquer lugar, em qualquer situação. Diga que não é exagero quando diz que a lua não se compara a minha beleza, mas que é uma forma de beleza tão pura quanto a minha. Diga que meu sorriso é radiante e que te faço nascer de novo em um mundo sem promessas árduas. Apenas diga que te faço feliz, que te faço sorrir; diga que me quer junto a teu coração, sem com isso ter que aturar o peso de ter dito a coisa errada pelo resto da vida. Não precisava doer tanto assim; apenas me fazer sentir o que é saudade, aquela velha e bonita amizade entre eu e o teu coração. Não precisava acontecer tantas vezes; apenas uma vez me deixaria a altura de viver uma vida conturbada e feliz, mas apenas uma, pois uma segunda seria inviável a ponto de me fazer enlouquecer. Não preciso dizer que isso é apenas uma desculpa pra ouvir o que não tenho coragem de dizer, pois as palavras tornam esse sentimento insignificante. Apenas diga, que o meu coração se encaminha do restante.

Tempo

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Pouco tempo de muito serviu. As esquinas da minha solidão pouco a pouco encontravam-se nas tuas ruas esguias, aquelas nas quais um dia eu mesma já me encontrei. O tempo para quando a gente mais precisa dele, mas sorri enquanto a gente caminha. Debochado, suave, amedrontador. Me sinto dona de nada; nem da verdade, nem do amor. Pouco parece que mudou. Uma nuvem aqui, algumas folhas ali, mas tudo parece essencialmente o mesmo. A escuridão faz parte de mim, sem pedir perdão ou desculpas, apenas remoendo cada pedaço, destruindo cada sorriso que um dia já esteve ali e nem ao mesmo para para se despedir quando me leva embora. Talvez ainda haja mais a descobrir; eu fujo apenas dessa vez para não descobrir a dor mais uma vez.







23 junho 2011

Hipocrisia

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Pelo tempo que reconheci em mim uma guerreira, lutando e correndo atrás de uma vida que perdi a muito tempo, já deveria saber o que restava. A esperança tomou pouco da minha consciência; o que apareceu mesmo foi o calor de um novo tempo. Sem rumo? Talvez. Para que uma queda valha a pena, ela precisa de emoção. Emoção essa que nunca me apareceu. Mas alguns momentos são mesmo hóstis, como costumam dizer. Poucos heróis, poucas glórias e alguma (pouca) vontade de continuar. Não adianta nem mesmo recomeçar, porque a razão perde o sentido e a emoção... Essa nunca nem foi sentida.

11 junho 2011

Dias estranhos

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             Um olhar perdido pelo céu para encontrar um sol nascente, um novo dia agitado e perplexo que se erguia e sentia-se suficiente novo para andar. O mundo já não é mais o mesmo dos tempos passados. Talvez isso explicasse o tom assustado que os ventos traziam. Você, um você diferente, desolado, de olhares perdidos e de dúvidas, receios e anseios permanentes retratados e esculpidos em seu belo rosto sob a noite ao luar; eu, o reflexo de várias noites em claro, pensando na lua e nas estrelas que perdi. Em algum momento, a distração me passou para trás. Descobri alguns pedaços falhos do céu.
             Por muito tempo, fui atrás de algo que não existia. Um milagre, talvez; não sei se essa é a palavra certa. Juras e promessas eu fazia ao olhar para o mundo infinito logo acima de mim, cheia de jóias e ouro e ainda assim tão simples, que valia mais que qualquer outra coisa no mundo. Carregava o fardo de uma longa jornada sem volta, sem prêmios, sem orgulho e sem promessas de dias melhores no final da trajetória. Tantas vezes pensei no quanto sentia falta das minhas estrelas, aquelas me mostravam o caminho quando a bússola e, por ora, o instinto apenas teimavam em falhar. Mas para onde elas me levavam? Para onde eu queria ir?

08 junho 2011

Dias e noites

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Vivo a vida que a manhã me traz, a beleza e leveza ao raiar do sol. Nem mesmo os pássaros perdoam quando chegam as nuvens cinzas ao longe no horizonte. Dizer que a vida é apenas bela não condiz com a realidade. Não é só esse espírito que emana de mim que me comprova como me mostra a liberdade que a vida nos dá em expressão e sentimentos. Meu pensar e meu agir, sem nenhuma culpa ou dor. Não sou só regada a sorrisos e felicidade eu não sinto o tempo todo; apenas paz me mostra a vida com ela é agora. Porque então chove nos dias que passam? Porque então não sei aonde ir? Porque a paz sumiu... A minha paz, ela foi embora.

04 junho 2011

Saudades

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Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!

Nessas horas de silêncio,
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de mágoa e de dor,
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.

Então — proscrito e sozinho —
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra.
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
— Saudades — dos meus amores,
— Saudades — da minha terra!
 (Casimiro de Abreu)

03 junho 2011

Tardes vazias

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Nas tardes vazias de uma vida
sem sentido, sem razão, sem emoção
Uma luz que aparece sem rodeios
e não traduz nenhuma canção

Atrás de um clarão,
eu corro - ah, e como corro!
Mas agora me diz, vida
o que eu faço por um socorro

Sinto a minha fome,
percebo a minha sede,
mas ainda não vi o que me espera;
Só sei do frio em minha pele
e do amor em meu coração
que começa a enxergar as dores da minha emoção

27 maio 2011

Lua cheia

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Jovem noite, ambiciosa
clama feliz por teu sorriso;
Dos teus lábios, descobre o segredo
que esconde o teu coração maciço

Numa noite de lua cheia,
melodias e perfumes rondam o meu silêncio,
a procura de uma voz doce
que acalme o meu viver solitário

Porque só em ti descubro
as maravilhas que a vida traz?
Vou, então, atrás desse poema
que apenas tu me satisfaz...

22 maio 2011

Palavras usadas

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                    "Peço-te que me dê seu perdão, ainda que não aceites minhas desculpas. Perdão por todas as coisas feitas, as coisas ditas, as não-ditas e mais ainda pelas ações impensadas. Perdão pelas pequenas coisas descuidadas, as insanidades, as loucuras, até mesmo as dores e agonias que em ti causei. É perceptível em mim tais dores, silenciosas e permanentes. Perdão por meu ser errôneo, figurativo e enfadonho. Totalizo em mim uma pessoa sem graça e embaraçada. Eu sei ainda caber e ainda existir essa grande força de que tenho certeza ser a nossa união em meu coração. Acredito nesse pequeno grande ponto que é nossa amizade, acredito em mim e você juntos como uma força sem igual, de constante renovação, mas inabalável sempre, sem cansar das coisas como são ou de você, como ser, sem importar essa distância tão presente. Essas lágrimas do meu perdão, que choro junto aos teus pés, se não te serves, peço que perdoe-me se elas são apenas lágrimas fúteis. Eu não fiz por mal, só espero o teu perdão."

Turbulência

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              Estranho é falar de um sentimento desse. Uma estrada ligeiramente fechada, uma ladeira de pedras cortantes e um muro de plantas espinhosas para alcançar ao céu. Vou atrás das estrelas, tentando mantê-las junto a mim. Percebo correr demais atrás de uma vida e esquecer que um novo dia nasce logo amanhã, logo no próximo minuto. A longa noite que se forma no horizonte, de calmaria e calor, se aproxima cada vez mais do meu olhar: olho a lua com apenas um desejo nos lábios. Vejo-a de tal maneira formosa que me remeto a pensar em perfeição ou apenas mera ilusão. Não vi fazer sentido quando olhei para trás; o meu presente está mais vivo do que eu possa um dia imaginar.

19 maio 2011

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A esperança tornou-se um pequeno momento de paz.

15 maio 2011

Céu e inferno

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Pego a mim refletindo sobre um ser diferente, um ser em chamas, experimentando um novo rumo de incertezas. Nessas indas e vindas, fui e voltei sem sacrifício; apenas voltei com um leve vestígio de guerra. Um caminho exigente, que pediu-me força e autocontrole, onde pisei fundo e caí no primeiro passo. Sim, eu caí. Caí por não aguentar a travessia de... loucuras, talvez. Eu subestimei o caos e o paraíso. Mas num erro simples, me vi confusa e perdida. Eu vi a mim como eu realmente era.

Calado coração

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Recebo-te de mãos vazias, braços abertos e noite fria. Coração machucado, desarmado, que explode sem limite, sem razão. Dia lindo, mas céu nublado, minha alma foge pelas minhas mãos; corro atrás dessa minha alma alada e desolada. Um sorriso um tanto quanto antiquado jaz em minha face pálida de amor. Espero - tenho esperança -, mas esse tal muro que me ronda nunca cairá.

Dias inquietos

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Esses teus olhos, os teus olhos meus dias iluminam, luz dos raios de sol. Dias de sossego sem razão, dias inquietos, dias repletos de anjos. Uns dias nunca antes apresentado. És o fogo para me aquecer e não me encontro em nenhum lugar a não ser em teus braços. Para que correr? Estou junto a ti que, de forma tão rica, não esconde impulsos por mim. Porque vieram, lágrimas de cunho aberto, que sobre mim resplandece uma face sem amor, sem desejo, sem carinho?

13 maio 2011

Encanto

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Uma canção boa de cantar

sem uma nota a me agradar
Um coração cheio de espinhos
um céu sem nuvem e azul marinho

Um dia, eu chego feita

até que a maré me desenfeita
A maré que me leva embora
é a mesma que me traz aqui e agora

Feliz como um passarinho

vou atrás das músicas a assobiar
Feliz, como eu diria:
agora a vida fantasia!

06 maio 2011

Pouco e nada

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Nada é mais suportável que a mim mesma. Como diante de um olhar eu me perco, e no leve pesar de um vento eu corro a pessoa mais feliz do mundo? É como eu enxergo o mundo. Desfiguro-me completamente. Mas ninguém me disse para calar o coração. Mesmo se eu pedisse desculpas, nada consertaria o fardo de minh'alma calada em apuros.

Corações apaixonados

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Esses dias em que tudo dá errado, dias preto-e-branco, jogado às faces tristes do vento. A chave de um coração é perdida e os sentimentos se desesperam. Tudo é um perfeito desgosto. Desgosto? A vida só desaprova. O mundo nem se abala. Grita plena liberdade e tu, prisão eterna. Chove e chove... só chove e chove. Três segundos já não são os mesmos três mundos, mas a vida continua; não melhora, não piora. Padrões atrás de padrões, perdões sem refrões. Mundos perdidos.

02 maio 2011

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Surpreenda todos aqueles que não acreditaram em você.

24 abril 2011

Razão de viver

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"Num piscar de olhos, eu perdi tudo. Perdi o dia, o sol e o vento; a lua, as estrelas e o mar. Perdi o amanhecer do novo dia e minha chance de viver. Perdi tudo menos a sensação de perda; perdi teu olhar, perdi a minha razão".

Sorria!

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Pelo pôr-do-sol no fim de tarde, pelo mar calmo ou agitado, pelas estrelas que brilham junto a lua ao anoitecer e pela esperança de um novo e melhor dia; por um abraço forte, que aquece a alma, por um carinho de amigo ou irmão, por um sorriso verdadeiro, pela felicidade de estar viva; pelo estranho prazer de sentir emoções, de se apegar, de sentir ciúmes e chorar, de cuidar do que é meu. Por cada sonho lindo, por cada pensamento, por cada idealização; por ajudar, por sentir a necessidade do outro, por sentir a presença do outro ao seu lado, sem medo de ser feliz. Eu sorrio por tudo isso e muito mais. Talvez, se todos nós apenas sorríssemos, sem medo, sem vergonha, sem preocupações, talvez fosse tudo tão mais fácil. Diz se é perigoso a gente apenas ser feliz...

Felicidade

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Divertido é achar graça da sua vida, apenas da sua. Quando você cai, quando você se machuca, quando você perde; isso sim é divertido. Hilário, para bem dizer a verdade. Divertido é apenas sorrir da sua vida destruída, tirar proveito da situação enquanto você está por baixo. Chorar e chorar, talvez até se arrepender, mas não deixar de lembrar em nenhum momento da sua vida, aquela que parece estar se esvaindo. Talvez digam, “isso não é nada”, mas eu digo mais, “é amor no coração!”.

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