12 junho 2020

Para o amor da minha vida

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É difícil não imaginar. Não imaginar o que seria a vida com você, com todos os seus altos e baixos e incansáveis sentimentos. Difícil não imaginar que a vida se desenrolaria num jorrar de alegria em um piscar de olhos. Difícil não imaginar o amor que me corrói aqui dentro em forma de outra coisa, porque a vida quis assim. A mera lembrança de nós dois é um volátil furor de sentimentos que me persegue a todo instante, para todo sempre. É você, apenas você. Uma canção de amor que eu entendi, uma sombra da noite que me fez sorrir, um vento intenso, tão intenso, que me fez voar. Não dá para escapar da marca que é amar você.

Às vezes, durante o dia, me pego imaginando o que ainda restaria entre nós dois se tudo tivesse continuado igual. Eu penso que a vida se encarregou de te levar embora de mim, mas meu coração não entendeu. A gente faz coisas que nem mesmo a gente entende, por um momento ruim de nossas vidas que bagunçam nossa cabeça ao extremo e é difícil voltar ao normal, por mais que a gente queira. A mente gira e gira em torno de um momento de pertubação que insiste em aparecer, por mais feliz que a gente esteja. Eu não estava no meu devido lugar, não conseguia voltar ao que era. Precisa me entender para nos entender.

Foi nessa hora que eu te perdi. Te busquei tanto para na hora te perder. Te busquei incessantemente nas ruas da vida; queria te proteger, e acabei me desprotegendo e me despercebendo. Despedaçando. E assim eu vivo a vida agora, buscando repensar todo o nosso trajeto, sem cansar, para encontrar onde te perdi. Onde me perdi tentando te alcançar. A vida não vai mais voltar, mas ainda vai andar pra frente. Sem você.

Difícil imaginar como é a vida sem você. 
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