23 abril 2011

Relva

                     Fostes tu, noite momentânea, que abraçaste minha alma como parte de um todo; a partiste de um todo. Suas estrelas mordiscavam-me o rosto, esse rosto de cor doce, que se entrega ao sentimentos de meu interior vazio. Os ventos que passam aqui me levam, me perdem de forma consciente, de torpor profundo e incoerente, mas consistentes em seu pleno brincar. Ah, luar peregrino! Que a mim me encanta, que a mim me espanta, doce utopia de um luar. Eis estes mesmos elementos; essa noite, essas estrelas, esses ventos, essa lua, que aqui nesta noite onisciente se faz presente, no momento de seu olhar profundo, digno de um encanto dos lábios teus, que, no entanto, não me dizem como sentir a ti.

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