Ventos que sopram belas canções e sussurram verdades em meu ouvido;
Ventos que suspiram e me fazem suspirar pelo que não sei;
Ventos que me mostram caminhos e retiram deles todos os espinhos;
Ventos que me trazem amores e tiram todas as minhas dores;
Ventos que trazem a escuridão, assim como trazem a luz para uma nova emoção;
Ventos assim sozinhos, mas impetuosos, que causam grandes tempestades;
Ventos exibidos, que cantam e desafinam;
Ventos que esfriam as folhas do outono e esquentam o verão...
Fico à mercê dos ventos, pois sopram dentro e fora de mim. Correm por entre as manhãs gloriosas, batem em meu peito e tiram a minha respiração. Sopram também em meus ouvidos, sussurrando os mais belos segredos, às vezes perto, às vezes longe, mas sempre aqui comigo. E quem há de discordar com os ventos em sua saudosa apresentação?
"O barulho do vento na alma faz nascer um doce e inesperado sol do amanhecer..."
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